

27 A 29 DE JUNHO
Nosso roteiro em Curitiba foi pensado com carinho e curadoria especial:
Começaremos pelo Mercadão Municipal, com seus sabores e cores que já dirão muito sobre a cidade.
Depois, mergulharemos no Centro Histórico e no Museu de Arte Sacra, para entender o passado construído em cada detalhe.
Visitaremos o charmoso Teatro Paiol, ícone da transformação urbana, e, claro, o clássico Jardim Botânico – que dispensa apresentações, né?
E no domingo, virá o grande momento: um passeio de trem pela Serra do Mar até Morretes.
Será uma jornada cheia de natureza, história e beleza que toca a alma.
A saída acontecerá na noite do dia 27/06, partindo de São Paulo e São José dos Campos.
Chegaremos em Curitiba na manhã do dia 28, com visitas e check-in no hotel.
No dia 29, embarcaremos para Morretes e retornaremos no fim do dia.
Será intenso, inspirador e inesquecível.
Mais que uma viagem – um reencontro com a arquitetura, com o Brasil e com novas ideias.

Saída dia 27/06 à noite | Retorno dia 29/06
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Saídas de: São Paulo e São José dos Campos
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Ônibus turismo
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Hospedagem inclusa
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Passeio de trem (trajeto Curitiba a Morretes)
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Roteiro com curadoria técnica
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Opcional (CASACOR PARANÁ)

INCLUSOS:
Viagem em ônibus turismo com AC, WI-FI aos locais de visitação
Hospedagem em hotel - quartos duplos/ triplos
Kit de Viagem Caminhos da Arquitetura
Visitas guiadas com acompanhamento de professores/ arquitetos.
Declaração de participação em Vivência Arquitetônica
IMPORTANTE:
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Não estão inclusas as despesas de almoços e lanches, souvenires, entradas nos lugares que não fazem parte do Pacote, ou quaisquer despesas pessoais,
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A ordem da visitação poderá ser alterada de acordo com o trânsito local.
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Sugerimos roupas leves, calçado confortável e uso de protetor solar, pois o passeio envolve longas caminhadas.
R$ 950,00 À VISTA
* Clique em SAIBA MAIS e consulte as formas de pagamento

Memorial de Curitiba
Antes da viagem,
conheça um pouco sobre a história do lugar
Curitiba: uma cidade moldada por muitas mãos, muitos sonhos e infinitos traços.
De um pequeno povoado à capital que hoje inspira arquitetos do mundo todo, Curitiba foi construída sobre um encontro potente de culturas. Um verdadeiro mosaico humano que desenhou não só a alma da cidade, mas também suas linhas, volumes, ruas, praças e fachadas.
Antes do concreto e do aço, havia o barro e o talento dos povos originários, a inteligência construtiva indígena e a presença dos mamelucos, portugueses e espanhóis. Mas foi a partir do século XIX, com a emancipação política do Paraná e o incentivo à imigração, que Curitiba começou a se transformar num verdadeiro laboratório de diversidade arquitetônica e urbana.
Foram os alemães, já em 1872, que trouxeram consigo a técnica, a indústria e os primeiros sinais de uma arquitetura racional e funcional, marcada pela madeira bem encaixada, pela lógica dos espaços e pela ideia de associativismo – tão presente nas estruturas sociais e físicas da cidade.
Os poloneses, com sua alma rural, criaram colônias que hoje são bairros vivos, carregados de memórias e formas simples que abraçam o entorno, com suas casas de madeira, hortas e igrejinhas de tijolo aparente. Eles não apenas cultivaram a terra, mas semearam um jeito muito particular de construir e de viver.
Os italianos chegaram trazendo o ofício na ponta dos dedos: artesãos, comerciantes, lavradores – e fundaram Santa Felicidade, onde a arquitetura é uma extensão da mesa farta, da varanda aberta e do gesto de acolher. Eles introduziram a pedra, o ferro batido, a estética da convivência.
Os ucranianos, ao se instalarem no Campo da Galícia, deixaram como legado igrejas com cúpulas de madeira, cercas trançadas e detalhes que ressoam o leste europeu em pleno coração do Paraná.
Mais tarde, vieram os japoneses, com seu olhar minucioso e harmônico sobre o espaço. Suas casas baixas, jardins delicados e modos silenciosos de organizar o mundo ao redor também ganharam território por bairros como Campo Comprido e Uberaba.
Sírios e libaneses coloriram o centro de Curitiba com lojas, tecidos, vitrines e um espírito cosmopolita. Suas fachadas comerciais ainda contam histórias de um tempo em que o mundo cabia em sacolas de pano e sonhos imigrantes cruzavam a cidade montados em burros.
Curitiba foi crescendo assim: em camadas, como uma maquete viva e pulsante. Cada povo construiu não apenas seus lares, mas também sua identidade no traço urbano: nos recortes dos bairros, nos detalhes das construções, no jeito de ocupar a cidade.
E foi dessa pluralidade que Curitiba tirou sua força. Hoje, ela é referência mundial em urbanismo, mobilidade, sustentabilidade e arquitetura inteligente. Mas tudo começou ali – na mistura, na madeira, na mão, no barro, no afeto.
Explorar Curitiba com o olhar da arquitetura é redescobrir a cidade por dentro: é ver cada detalhe como uma assinatura invisível de quem veio de longe para ficar.