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OURO PRETO: ARQUITETURA COLONIAL



 

Dia 1 – A chegada, o impacto e o barroco que fala com a alma


 Chegamos cedo à cidade de Congonhas, em Minas Gerais. O céu ainda guardava tons suaves da manhã quando os Caminhos da Arquitetura nos levaram ao Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Diante das monumentais estátuas dos 12 profetas de Aleijadinho, tivemos nossa primeira aula – a céu aberto, como num grande teatro do tempo.

Cada escultura, em pedra-sabão, expressava fé, resistência e arte. Um silêncio reverente tomou conta do grupo. A força simbólica daquelas obras nos fez perceber que não estávamos apenas vendo arte — estávamos sendo tocados por ela.

Após um almoço leve, seguimos rumo a Ouro Preto. A estrada serpenteava pelas montanhas como se nos preparasse para o que viria.

À noite, passeamos pelas ruas da cidade. A iluminação amarelada realçava as fachadas coloniais. Ouro Preto à noite é pura poesia: calçamento irregular, sombras elegantes e a sensação de que o passado ainda vive ali.


Dia 2 – Portas, janelas e histórias nas pedras


 Pela manhã, caminhamos pelo centro histórico observando portas e janelas que pareciam resistir ao tempo. Cada casario contava uma história em cores e detalhes.

Estudamos as influências que moldaram a arquitetura local — portuguesa, barroca, maneirista — todas adaptadas à topografia montanhosa. Destaque para o antigo Hotel Pilão, projetado por Oscar Niemeyer, onde o modernismo dialoga com o colonial.

Visitamos a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, com seu formato oval e decoração em ouro. Na Praça Tiradentes, mais uma aula ao ar livre, cercados de história e patriotismo.

A sequência foi intensa: Igreja de São Francisco de Assis (um balé de curvas barrocas), Nossa Senhora da Conceição (onde repousa Aleijadinho), das Dores e das Mercês. Cada uma com sua alma e seus detalhes esculpidos no tempo.


À noite, saboreamos a gastronomia mineira: tutu, leitão à pururuca, angu e doces que derretiam como ouro na boca. Encerramos com um show de rock no centro histórico — o passado e o presente em harmonia.


Dia 3 – Ruas, teatro e despedida com sabor de quero mais


 Voltamos a caminhar pelas ruas de paralelepípedos. Imaginamos o século XVIII em meio às ladeiras. Visitamos o Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo das Américas ainda em funcionamento.

Almoçamos no restaurante mais antigo da cidade, com receitas preservadas como relíquias.

Seguimos para Mariana. Silenciosa e carregada de memória, a cidade nos conectou à origem de tudo.

Encerramos a noite com um brinde ao redor de uma grande mesa. Rimos e nos emocionamos com tudo o que vivemos.

Ver Minas com os olhos da arquitetura transforma tudo. O Caminhos da Arquitetura nos levou por emoções, aprendizados e descobertas.


Que venha Curitiba. Porque os caminhos continuam


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